"Verdadeiramente, nós não inventamos o quer que seja. Pedimos emprestado e recriamos. Destapamos e descobrimos. Tudo foi dado, como dizem os místicos. Para nos identificarmos com tudo o que está, mais não temos que abrir os olhos e coração (...) Como o palhaço, vamos fazendo as nossas cabriolas, simulando sempre, adiando sempre o grande acontecimento. Nunca fomos, nunca somos. Estamos na contigência de vir a ser, separados, desligados sempre. Sempre do lado de fora".
Epílogo de "O Sorriso aos Pés da Escada", de Henry Miller
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